Este é o primeiro plano de manejo produzido integralmente pela própria equipe técnica de uma área protegida no país. Normalmente os planos de manejo são feitos por pesquisadores e consultores contratados. O chefe do PARNASO e coordenador geral do plano, Ernesto Viveiros de Castro, destaca a importância da participação da equipe: “o envolvimento direto dos técnicos no planejamento aproxima o plano da realidade de gestão do Parque e deve fortalecer sua implementação, que ainda é um grande desafio no país”.
O plano do PARNASO teve apoio da equipe técnica da Diretoria de Ecossistemas, pesquisadores e sociedade
O plano de manejo anterior foi publicado em 1980 encontrava-se completamente obsoleto em função do tempo decorrido, das mudanças na legislação e da definição dos limites do parque em 1984.
O novo plano busca conciliar as atividades de uso público com a conservação, estabelecendo critérios diferentes de acesso para cada trilha, dependendo da fragilidade do ambiente. Após amplo debate com montanhistas e demais usuários foi liberado o acesso a algumas trilhas antes proibidas e fechadas áreas muito suscetíveis, como aquelas em que se registra a ocorrência do macaco muriqui (Brachyteles arachnoides), o maior primata das Américas e um dos mais ameaçados do mundo.
Os levantamentos realizados para o diagnóstico do plano de manejo identificaram que o PARNASO tem a maior riqueza de aves registrada da Mata Atlântica (462 espécies) e mais de 130 espécies animais ameaçadas.
Fonte: http://www.ibama.gov.br/parnaso/