30 de abr. de 2008

Acampamento na Pedra do Avião - 17 e 18/05/08

Galera já estou postando aqui a foto do nosso próximo acampamento nos dias 17 e 18 de maio de 2008. Acamparemos atrás desta Pedra da foto abaixo, naquela montanha lá atrás.
O tempo que levaremos até nosso local de acampamento tem aproximadamente 2 horas de duração.Trilha leve. Só aviso que não dá para acampar com barraca, então os fresco de plantão,rsrsrs, se preparem, pois iremos dormir debaixo da pedra.Fiquem tranquilos! Estou postando abaixo uma descrição da Fauna e Flora.Lembrando que estaremos acampando dentro de uma área de proteção ambiental, APA de Petrópolis, que abrange parte dos municípios de Petrópolis, Magé, Duque de Caxias e Guapimirim, num total de 59.049 hectares.

Fauna

As espécies de fauna da APA Petrópolis incluem a onça parda, cachorro do mato, mão pelada, gato do mato, jaguatirica, paca, caxinguelê(esquilo), sagüi, macaco prego, tapiti(lebre do mato), queixada(Porco do Mato), caititu, tatu, ouriço e quati. Entre as aves, o inhambu, anu, dacu, bico-de-lacre, beija-flor, tico-tico, tziu e trinca-ferro. A relação de répteis tem o teiú, cobra-coral, jararacuçu, a cobra-cipó, a cobra-de-capim e a jararaca.

Flora

A vegetação, característica da Mata Fluvial Atlântica, conta com espécies como o rabo-de-galo (símbolo da APA), angico, a arariba rosa, braúna, cabriúva, jacarandá, jatobá vermelho, óleo pardo, orquídeas e bromélias, entre as quais uma espécie, a Tillandsia grazielae, que só pode ser encontrada numa determinada região da Maria Comprida.

Fiz esta trilha hoje, 17/02/08 com o Dinho e o Jackson, e achamos outra Pedra mais 45 minutos acima, mto show, dá pra dormir umas 10 pessoas debaixo da Pedra, mais o local está imundo. Pelo que vimos, anda mto caçador lá, vimos várias armadilhas.Mais o local é show. Vimos até um ouriço do mato.Vocês iram se amarrar no local! Há, lembrando que 2 semanas atrás acampei lá com o Jamiu e com o Jone e ao anoitecer eu ( Léo ) e o Jamiu escutamos ruivado de cachorro do mato, mto show, fora os macacos prego, fazendo um tremendo barulho nas árvores.

Foto da 1º Pedra.
Foto da 2º Pedra.
Ouriço (filhote)

Isso amarelo são os espinhos, que ainda estão se formando.

23 de abr. de 2008

ABERTURA DA TEMPORADA DE MONTANHISMO 2008

Esse ano, a já tradicional ABERTURA DA TEMPORADA DE MONTANHISMO (ATM 2008), acontecerá no 27de abril, na Praça General Tibúrcio, localizada na Praia Vermelha, Urca, Rio de Janeiro, entre 8:00 e 18:00 horas.

Quem doar 1 Kg de alimento não perecível, ganhará um número para concorrer a equipamentos em um sorteio que acontecerá no final do evento. Os alimentos recolhidos serão doados pela Federação de Montanhismo do Estado do Rio deJaneiro (FEMERJ), organizadora do evento, a instituições carentes.

A Abertura de Temporada de Montanhismo tem entrada gratuita, e conta com a participação de tradicionais clubes e entidades de montanhismo.

As lojas de montanhismo farão uma exposição dos equipamentos, inclusive, dos últimos lançamentos. Vários livros de montanhismo serão lançados e as camisetas do evento, estampadas com a logo vencedora do concurso promovido pela FEMERJ, estarão à venda.

Abraços.
Leonardo

11 de abr. de 2008

Bico do Papagaio e Pico da Tijuca, dia 21/04 (FERIADO)

(Bico do Papagaio, visto da Pedra do Urubu
Foto: Instituto Terrabrasil)


Eu sei, eu sei... estava previsto que faríamos a primeira metade da Travessia dos Picos como nossa atividade nessa data, mas eu havia proposto que fizéssemos uma pequena mudança no roteiro e, como não houve protestos, lá vai: Bico do Papagaio e Pico da Tijuca, dois clássicos sagrados das trilhas cariocas, no mesmo dia. Junto com a Pedra da Gávea, esses dois picos formam a tríade das mais famosas trilhas localizadas no solo da cidade do Rio.

Fazer trilha no Rio de Janeiro e não conhecer esses dois picos é como, por exemplo, um turista ir a Roma e não conhecer o Coliseu; ir a Paris e não conhecer a Torre Eiffel; vir ao Rio e não conhecer o Corcovado. Agora, chega. Não posso mais privar alguns de meus companheiros dessa lacuna, hehe.

Elas podem não ser as trilhas que têm o melhor visual, a flora mais exuberante, os melhores cursos d´água... mas são trilhas que têm muita personalidade, carisma, tradição e, acima de tudo, representam com louvor o Parque Nacional da Tijuca. Elas moram nos corações de milhares de aventureiros cariocas, pois quase sempre foi numa delas que muita gente teve o "batismo de fogo" com o mundo das trilhas. E esse foi o meu caso.

Então, o roteiro inicial é o seguinte: saída do Bom Retiro (local com mesas para piquenique, banheiros e estacionamento e que marca o início das duas trilhas) e subida ao Pico da Tijuca (segundo ponto mais alto da cidade do Rio, com 1.022 metros de altura). Esse percurso tem 2.600 metros de extensão, e enfrentaremos um desnível tranqüilo de 362 metros em aproximadamente 45 minutos até o cume. Curiosidade: no finalzinho da trilha, há degraus que foram escavados na rocha em 1929. Lá de cima, ampla vista da Zona Norte e Centro do Rio, além da visão lateral completa da Serra dos Órgãos e do parque dos 3 Picos, da totalidade da baía de Guanabara, parte de Niterói, Maricá e da Barra da Tijuca, além de uma ampla vista do próprio parque. É também o melhor local para se ter uma vista aérea do Engenhão, novíssimo estádio olímpico usado no Pan, e do Maracanã. De lá, passaremos também pelo Tijuca-Mirim, que fica logo abaixo.
(Chegada ao Pico da Tijuca. Esse careca aí ... sem comentários)

Na descida, pegaremos a mesma trilha e, na bifurcação, seguimos adiante até o Bico do Papagaio (989 metros de altura). A partir daí, metade do tempo gasto na trilha será por um caminho tranqüilo e bem aberto, bem parecida com a trilha do Sino, e a outra metade numa escalaminhada muito maneira, a minha favorita. Como será final de semana, talvez (aliás, MUITO provavelmente...) pegaremos um pequeno engarrafamento, pois geralmente há um intenso movimento de subida e descida. Lá de cima, uma das mais lindas e surpreendentes vistas do Rio de Janeiro. Em seguida, desceremos uma trilha alternativa (onde passaremos agachados por uma fenda na rocha) que nos levará à Pedra do Urubu, ao lado do Bico do Papagaio. Daí, há a opção de seguirmos pelo caminho da Serrilha, uma variante ao caminho tradicional que sai quase no ponto final de nossa aventura, no Bom Retiro. SÓ QUE NUNCA FIZ ESSE CAMINHO. É um dos únicos caminhos da floresta que não conheço. Porém, tenho todas as indicações de como se fazer essa variante. Caso vocês queiram "apimentar" um pouco mais a trilha e optarem por fazer esse caminho, seguindo as indicações como numa corrida de orientação, beleza! O máximo de ruim que pode nos acontecer é aparecermos no RJTV e no Jornal Nacional: "otários conseguem se perder na Floresta da Tijuca", hehehehehehehehe. Caso não queiram arriscar e prefiram descer pelo caminho tradicional, beleza também!

(Passagem para a Pedra do Urubu e Serrilha do Papagaio. Foto (internet) de Régis Lopes)

No final, o merecido prêmio: diversas mesinhas para fazermos o nosso "rango". E há mesas pelo parque para todos os gostos: ao lado de grutas, de lagos, em locais isolados, em locais cheios de gente, etc.

É isso aí camelada. Beijos nas meninas e abraços nos camaradas!

8 de abr. de 2008

Trilha suspensa ampliada: novo atrativo para visitantes.

A trilha suspensa, um dos atrativos mais procurados da sede Teresópolis, foi ampliada em quase 200 metros, abrindo novos horizontes para o visitante.
A trilha suspensa foi construída sobre um antigo aqueduto que alimentava a usina hidrelétrica da Família Guinle antes da criação do PARNASO. O novo trecho foi construído com madeira plástica reciclada, que aproveita resíduos de embalagens PET, sendo também um exemplo educativo do potencial de materiais reciclados. Outra vantagem da madeira plástica é a maior resistência e durabilidade. A trilha segue também os princípios de acessibilidade, permitindo que portadores de necessidades especiais e pessoas com dificuldade de locomoção tenham um contato mais próximo com a natureza.
Na trilha suspensa é possível observar de perto o paredão rochoso e as copas de algumas árvores, normalmente inacessíveis. O novo trecho da trilha suspensa cruza áreas de clareira que permitem uma visão ampla acima da copa das árvores na sede Teresópolis, um visual inusitado que surpreende os visitantes.
A obra de ampliação é uma das ações do projeto “Centro de referência em Biodiversidade da Serra dos Órgãos”, da ONG Conhecer para Conservar com financiamento do Ministério do Meio Ambiente, por meio do edital PDA Mata Atlântica (siba mais sobre o projeto).
Abraços.
Léo Montanha.