14 de out. de 2010

PEDRA DA GÁVEA – 11 de setembro

Depois de um tempão marcando e desmarcando essa trilha, eis que no DIA D só três camelos puderam ir: Márcio, Alberto e Júlio César (“Xará”). O dia estava lindo e a camelada apreciou um dos mais espetaculares visuais do Rio de camarote. O depoimento de quem foi:

Galera!
Pedra da Gávea hoje foi show! Dia lindo, temperatura bem agradável para uma caminhada pesada. Fomos os primeiros a chegar lá encima. Quem não foi perdeu!!!!
ABS
Marcio

Pessoal, maravilha de caminhada + trepa pedra. São Pedro colaborou enormemente, os companheiros dando show de bola no quesito técnica, segurança e conhecimento. Iniciamos as 7:23hs e com + ou - 2h 20min chegamos ao cume, Asa e Márcio me corrijam se eu estiver errado, descemos em um tempo muito menor Lógico mas é como disse meu amigo ALBERTO "Para baixo todo Santo EMPURRA", rsrs. (...) Valeu grande Marcio, valeu Alberto.Forte abraço a todos.
Júlio César

Caríssimos
Como o Marcio e o Xará já relataram, foi uma manhã perfeita.
Linda manhã, tempo super agradavel, dia limpo e sem núvens.
Subimos em 2:20h e descemos em 1:40h. Ótimo ritmo e cadência.
Passamos um grupo grande que deve ter chegado umas meia hora na nossa frente (o grupo era grande do pessoal do Trilhas do Rio de Janeiro) e fomos os primeiros a chegar no topo.
Curtimos, lanchamos, FALAMOS MUIIIITO MAL DE QUEM NÃO FOI (para manter a tradição), tiramos fotos, filmagens e descemos.
Pela primeira vez peguei uma carona na corda de um camarada, na descida da carrasqueira e confesso que senti mais medo do que se estivesse sem ela. Me senti o batmam naquele seriado antigão da década de 70, subindo pela parede.
Na realidade, descer a carrasqueira de corda, só na munheca, não é nada seguro. Basta um escorregão para desabar de lá, sem pai nem mãe. Senti na pele que é uma segurança meramente psicológica. A não ser que o cara vá de boudrier e mosquetão.
No mais é isso aí.
(...) Foi um excelente Debut na montanha. Seja muito bem vindo ao nosso grupo Xarazinho.
Forte abraço a todos.
Alberto Monte


13 de out. de 2010

TRAVESSIA PETRÓPOLIS – TERESÓPOLIS 2010

“(...)Porque um dia é preciso parar de sonhar, tirar os planos das gavetas e, de algum modo, começar.”
Amir Klink

Aos queridos amigos e amigas que por diversos motivos não puderam nos acompanhar desta vez: Léo “montanha”, Fábio “muito doido”, Sandrão, Vivi, Paula Gabi, Angélica, Johnny, Clebson, Léo “homem do tempo”, Mariana, Christian e Alex “alemão”, que foram lembrados em diversos momentos de nossa travessia. E saudações aos novos amigos Vanessa, Rodrigo, Fred, Túlio, Geraldo, Bruno e Gabriel. Além, é claro, da presença mítica e legendária do monstro sagrado JAMIL, num verdadeiro retorno às origens. Dos velhos companheiros, não preciso nem dizer nada. São pessoas especiais como estas que, ao conservar em si o amor pela montanha, transformam cada travessia em uma experiência única, irreproduzível.


Dia ZERO: quinta-feira, 22 de julho.

Dezessete camelos participaram dessa travessia e, num grupo tão heterogêneo, sem dúvida são dezessete pontos de vista diferentes sobre a mesma aventura. Vou tentar relatar o que foi mais relevante para mim, o que certamente nem de perto esgota todas as sutilezas da experiência que é fazer a travessia com os amigos.

Após dois anos, estávamos novamente na “pilha” para fazer um de nossos programas preferidos: atravessar o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na travessia Petrópolis-Teresópolis. Seria nossa quarta vez juntos. Os dias anteriores ao nosso DIA D foram de intensa comunicação entre nós, tentando resolver todos os pequenos problemas de logística que surgem em cima da hora: compra antecipada de ingressos, horário de chegada e ponto de encontro de companheiros vindos de Curitiba e Belo Horizonte, análise sistemática da previsão do tempo, verificação de horários de ônibus, aluguel de van, pontos de encontros, compra de equipamento complementar, comida, pilhas, roupas etc etc etc.

Na quinta-feira à tarde, como num passe de mágica, tudo foi equacionado de vez e sentimentos de tensão adicionados à saudade de nossa querida Serra dos Órgãos nos deixavam com uma agradável vontade de cair dentro da aventura de uma vez. Estávamos arrepiados só de imaginar o que vinha pela frente: um novo encontro com os velhos amigos de montanha, num dos melhores lugares para isso acontecer. A previsão do tempo estava favorável, antevendo dias de céu azul e sem chuvas – mas com muita nebulosidade no sábado (o que realmente ocorreu).

Nosso plano: o pessoal oriundo do Rio faria um bivaque na portaria do PARNASO em Petrópolis, onde aguardaríamos a chegada do restante da camelada na manhã seguinte. Márcio iria de Jacarepaguá, George de Nilópolis, Dinho de Magé e eu, Alberto, Sandro e Rodrigo (que vinha de moto de Curitiba) sairíamos da Penha.

Às 15h30min, eu e Sandro chegamos na casa do Alberto em nosso “bonde” vindo direto da Ilha do Governador e, daí, começou uma odisséia onde, em exatas 8 horas, aconteceram zoações mútuas, chegada do Rodrigo (doze horas direto pilotando a moto desde Curitiba!), lanche, piadas (aquela da avó, filha e neta tem que ser contada para os outros depois), papo sobre ufologia no ônibus (quando o Alberto disse “se a verdade vier à tona, será o fim das religiões”, uma mulher que estava sentada dois bancos na frente dele quase teve um troço, hehehehe) até o encontro com o George na rodoviária de Petrópolis. Depois, fomos nós cinco fazendo o tempo passar com muito papo sobre viagens – passadas e futuras (essas, sonhos ainda) –, sentados/abarrotados com as cargueiras nos bancos rasgados desses ônibus da vida...

Momentos intensos que se aperfeiçoaram quando novamente trilhamos o trecho que dá na portaria do PARNASO, onde chegamos quase à meia-noite e encontramos nossos amigos Márcio e Dinho. Dormimos ali mesmo na portaria.
















Dia UM: sexta-feira, 23 de julho.

Acordamos por volta de 06h00 e em seguida chegaram quase ao mesmo tempo a “mineirada” (Fred, Bruno, Túlio e Geraldo), convidados pelo Sandro Yoga, e a galera de Magé, capitaneados pelo Jamil (mais o Jackson, o Gabriel e o Jorge Luiz – popular “Dauguinha”).

Nosso roteiro para o dia era o padrão: paradas na bifurcação da cachoeira Véu da Noiva, na Pedra do Queijo, no Ajax, na Pedra do Urubu e, finalmente, nos Castelos do Açu, onde pernoitaríamos.

Saímos por volta de 08h30min, parando exatamente uma hora depois na bifurcação da cachoeira Véu da Noiva. O ritmo estava muito bom, e continuou assim até a chegada na segunda parada, uma hora depois, na Pedra do Queijo. Quer dizer, o ritmo estava bom PARA OS OUTROS, porque comecei a sentir os efeitos de uma gripe mal curada e de alguns quilos a mais e fui indo cada vez mais devagar à medida que a subida tornava-se mais íngreme. Aí a solidariedade do grupo veio à tona e tive a companhia e apoio do Jackson e do Gabriel, que pacientemente foram me acompanhando até dar tempo de me recuperar.



Depois da Pedra do Queijo, mais subida até o Ajax. O ritmo do grupo continuava bom e, quando chegamos ao Ajax, demos uma parada maior para repor as energias, encher os cantis e fazer um lanche reforçado para encarar o maior desafio daquele dia: subir a ladeira da Isabeloca debaixo de muito calor. Como estava meio debilitado, dessa vez tive o Alberto (eterno MESTRE) como “muleta moral” para me ajudar a suplantar mais esse desafio, me incentivando e ajudando nos momentos mais difíceis.

Foi assim que chegamos, uma hora depois, à Pedra do Urubu. Uma grande sensação de alívio, pois o pior já havia passado. Da Pedra do Urubu até os Castelos do Açu, trilhamos minha parte preferida deste dia, apreciando a beleza selvagem e sentindo o vento no Chapadão do Açu. E vendo os primeiros camelos lá longe chegando nos Castelos. Eu e o George fechávamos o grupo e, quase chegando aos Castelos, ele sentiu um pequeno mal estar. Eis que apareceu do nada o Rodrigo, que tinha voltado para ver se estava tudo bem conosco, e auxiliou o George (levando sua mochila) até nosso destino naquele dia: o AÇU. O dia tinha sido sofrido para mim, mas no final acabou tudo bem.

Montamos acampamento, pegamos água, conhecemos o novo abrigo quase pronto do Açu e pudemos descansar tranquilos. Foi o menor tempo de subida que fizemos em todas as travessias, o que nos deu um agradável tempo extra para curtir aquele local mágico. Em seguida, escutamos berros vindos da trilha: eram o Bernardo e a Vanessa que estavam chegando! Agora, o grupo estava completo.

As nuvens ocuparam todo o horizonte e uma forte ventania começou por volta das 19h00. Depois do “rango” comunitário com o Sandro e do papo com os mineiros, fui dormir bem cedo para repor as energias e acordar inteiro para as dificuldades do dia seguinte. Os guerreiros de Magé dormiram no abrigo natural de pedras (famosa “Toca dos Ratos”, hehe). Quando saí da barraca para fazer xixi, sob fortes rajadas de vento, já era 01h40min da madrugada e vislumbrei uma das noites mais lindas de minha vida: a iluminação da lua cheia deixava o mar de nuvens no horizonte bem branquinho e os Castelos do Açu iluminados. Apesar do frio, fiquei ali por alguns minutos, sozinho, comemorando a sorte de estar naquele lugar.

Dia DOIS: sábado, 24 de julho

Acordei com a visão, de dentro da barraca, do sol nascente. Uma espessa neblina subia até as partes mais altas da serra e comecei a ficar preocupado.

Nosso roteiro do dia: passar os morros do Marco e da Luva, o Elevador, o Vale das Antas e alcançar o lance do cavalinho cedo, ainda com bastante sol, para chegarmos com mais tranquilidade e segurança ao Abrigo 4.

Saímos com neblina e descemos a encosta do Açu num ritmo moderado. Subimos o Morro do Marco e, lá, por conta da forte neblina, acabamos tendo pequenos contratempos que nos atrasaram um pouco. Porém, nem tudo foi perdido: achamos, por engano, a trilha de um dos mais cobiçados mirantes do PARNASO – os Portais de Hércules! Mas esse vai ser alvo de futura excursão.

Finalmente, achamos a trilha correta e seguimos em direção ao vale do rio Paraíso, onde descansaríamos e abasteceríamos os cantis para a temível subida do Morro da Luva. Como sempre, a subida foi uma das partes mais desgastantes da travessia, mas ao chegar no topo constatamos algo que nos motivou ainda mais: estávamos uma hora adiantados em relação à hora em que chegamos no mesmo lugar na travessia anterior. E isso mesmo contando com o tempo perdido no Morro do Marco.

Saímos do Morro da Luva direto para o Elevador, onde demos mais uma pequena parada antes de encararmos a escada de grampos e seguir em direção ao Vale das Antas. A essa altura, a neblina começou a dissipar e aos poucos começamos a avistar o Sino, o Garrafão, a Pedra da Baleia e o Papudo. Chegamos no Vale das Antas com muito sol e fizemos uma parada de meia hora de preparação para a subida final.

Dessa vez, não cruzamos com nenhum outro grupo na passagem pelo lance do cavalinho. Era só a camelada tomando conta dessa parte do Parque. Mais uma vez, com o trabalho em grupo, passamos todos em segurança e poucos minutos depois já cruzávamos na trilha com várias pessoas que estavam acampadas no Abrigo 4 subindo para ver o pôr-do-sol no Sino. Lá de cima, já escutávamos a algazarra de vozes e víamos o colorido das barracas no Abrigo 4. Chegamos lá com o alívio de termos finalizado mais uma travessia com sucesso: todos cansados (porém inteiros), felizes e com a agradável sensação de missão cumprida.

Depois, foi só curtir a noite no acampamento papeando, zoando os amigos, comendo uma magistral feijoada feita pelo Dinho (e também as sobras de um miojo com atum que o Sandro “descolou” por lá, hehe) e tentar dormir com o corpo todo dolorido. Sensação inexplicável de felicidade.



Dia TRÊS: domingo, 25 de julho. Final.

E finalmente chegou a manhã em que temos pensamentos mais contraditórios: enorme ansiedade para chegar em casa, mas com vontade de ainda continuar com os amigos.

Subimos ao Sino para ver o sol nascente e, pela primeira vez (das dez que já subi ao Sino), consegui ver a cidade do Rio com toda a nitidez, com todas as luzes acesas, amanhecendo lindamente!


Depois de desmontarmos acampamento e de nossa tradicional “roda”, onde celebramos mais uma travessia, partimos direto para a barragem. Uma van viria nos buscar e fizemos a descida, a exemplo de todo o caminho, no melhor tempo de todas as nossas travessias. A galera estava realmente animada.
Chegando na barragem, a van não estava lá e resolvemos descer até a portaria. De repente, eis que surge a irmã do Bernardo com a picape e, além de carregar todas as nossas mochilas, ainda nos levou de carona até a portaria. Ajuda providencial para nossos combalidos esqueletos, hehe.

Lá, nos despedimos dos nossos novos companheiros de Minas Gerais (Bruno, Geraldo, Fred e Túlio), que tiveram uma participação marcante em nossa travessia, demos um até breve para o casal SHOW Bernardo e Vanessa (e para o Bernardinho também), pegamos a van e descemos de volta para casa.

A volta na van foi um capítulo à parte. Foi um dos passeios mais inusitados que fiz na vida. De Teresópolis, passamos por Piabetá e Magé para deixar sãos e salvos nossos camaradas Jamil (“A lenda! O mito!”), Jackson, Dauguinha e Dinho (este sob protestos, pois queria ficar na porta de casa). De lá, demos uma paradinha estratégica num Habib´s na Rio-Petrópolis e devoramos 30 esfihas com duas big Cokes. Só assim para aguentar a maratona que viria a seguir: fomos em Nilópolis deixar o George, em Madureira despachar o Márcio e de lá emendamos direto para a Ilha do Governador, onde ficamos eu e Sandro Yoga. Tudo isso ao som do “funk da Chatuba”, cantarolado insistentemente pelo Sandro durante todo o caminho, num clima de zoação que animou a camelada. O Rodrigo e o Alberto seguiram para a casa deste último na Penha, onde nosso amigo curitibano pernoitaria e seguiria viagem na manhã seguinte. Deve ter dormido meio “bolado” pelo passeio “turístico vida real” pelo subúrbio profundo do Rio que lhe oferecemos, hehehehe.

Por ordem alfabética:

ALBERTO (Mestre!)
BERNARDO
BETO (Oteb)
BRUNO (mineiro 1)
DAUGUINHA
DINHO
FRED (mineiro 2)
GABRIEL
GEORGE
(Arcanjo)
GERALDO (mineiro 3)
JACKSON
JAMIL (“A lenda! O mito!)
MÁRCIO (SHOW!)
RODRIGO (curitibano)
SANDRO “YOGA”
TÚLIO (mineiro 4)
VANESSA

Tudo bem que às vezes sou meio hiperbólico, exagerado... Mas não é exagero de minha parte afirmar que conviver com esse povo sempre me deixa um ser humano cada vez um pouquinho melhor. Até a próxima, camelaaaaaadaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!



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PS: para finalizar, tomei a liberdade de reproduzir algumas mensagens da galera (e de alguns camelos que não puderam ir) após a travessia. São outros pontos de vista que ajudam a aumentar o mosaico de impressões sobre a nossa aventura. Como peguei sem pedir autorização, se quiserem PODEM ME PROCESSAR, hehehehehehehehehehe.

GEORGE
Olá Camelada!
Para mim foi a melhor travessia. Além lógico da gente conseguir se reunir, que às vezes se torna muito difícil. Foi de muita superação depois de ter passado mal no primeiro dia. Mas pude contar com a força dos camelos. Valeu gente! (...)
Abraço e fiquem na paz.

SANDRO
É amigos camelos, não faz nem 30 minutos que estou em casa e o OTEB já mandou um mail aqui na lista... Ainda tô buscando forças pra sentar e fazer o registro deste ano que foi marcante, numa travessia alegre, amiga e 100% perfeita. Até o RAUL estava presente hehehe. Devem ter sido as vibrações do Cleber.Alberto, sobreviveu à VAN?

CLEBSON
Falei que estaria aqui energias positivas pra vcs. A m... é que Raul foi junto...eh, eh
E, definitivamente: meu nome é Clebsooooonnnnn!!!!! Eh, eh

JÚLIO CÉSAR (XARÁ)
Alô camelada, parabéns por mais uma travessia bem sucedida.Que inveja por não estar com vcs mas me alegro em saber que tudo correu muito bem. Tb sei que oportunidades outras virão e que poderei desfrutar de tão boa companhia como Oteb, meu amigo Alberto "Asa Delta", Dinho e tantos outros para sentarmos em um acampamento para comer e falar mal de quem não foi, rsrsrs.Envio meu sincero abraço e felicitações por mais essa conquista.

MÁRCIO (SHOW!)
Eu quero agradecer a todos os que participaram e aos que aqui ficam torcendo para que tudo desse certo. A travessia foi SHOW e como sempre a nossa travessia é nacional e internacional. Esse ano com a presença do Rodrigo representando o sul e a minerada de BH. Cheguei em casa moído mas muito feliz que deu tudo certo.
Beijos e abraços em todos.

RODRIGO
Fala camelada, já estou em casa, são e salvo, a viagem foi tranquila (...) Tbém só tenho elogios para a travessia, como já disse ao Dinho, me diverti mto com todos, tive momentos maravilhosos na companhia de vcs, que com certeza se tornaram para mim inesquecíveis, e quero agradecer a todos pela ótima companhia, valeu mesmo camelos! Valeu Jamil, a leennnnda, pelas histórias e simpatia inigualáveis; valeu Oteb por todos os dados precisamente colocados nos momentos mais exatos possíveis; valeu Marcio pelo fogareiro show! pelo gps show! e por tua companhia mais show ainda! valeu Arcanjo pelas lições de respeito a montanha e tbém pelas informações (não tão precisas qto as do Oteb) mas igualmente valiosas; valeu Bernardo pelos ralados nas minhas pernas (brincadeira, tuas cenas e palhaçadas com a patroa foram hilárias); valeu Yoga pelo alto astral e alegria a toda prova, valeu Dinho pela amizade e companheirismo demonstrados a cada 10 minuuuutos! valeu Jorginho e Jackson por nos manter sempre na trilha, errando o caminho por nós para que economizássemos energia, Valeu mineirada pela companhia e pelo som maneiro (JQuest na veia!), e valeu Gabriel, pela força de vontade e perseverança motivadoras!
Não posso deixar de fazer um agradecimento especial ao Mestre dos Mestres, que me acolheu em sua casa e me ajudou prontamente em tudo que precisei, inclusive me escoltando as 5:30 da madruga para a saída da Dutra... valeu mesmo Alberto, não esquecerei toda a tua atenção, tanto na sua casa qto em toda a travessia, muito além de um Mestre, vc é um grande amigo, obrigado de coração!
Por fim, obrigado Nilson (motorista da van), pelo demoraaaado passeio pelos pontos turísticos mais lindos do Rio, aquele city tour foi realmente inesquecível, com o Yoga cantando funk ainda por cima, Camonn galera para a próxima travessia!
Abração a todos!

DINHO
Uma das melhores travessias q já fiz...olha q sou tetra da petro-tere...naproxima será q pegaremos chuva? Dessa vez foi só vento forte e nevoeiro...valewcamelada...

LÉO (MONTANHA)
Parabéns a todos!!!!!Abrs.

BRUNO
(...) Nós que temos que agradecer a você e todo o grupo Camellos de Mochila pelo convite e atenção recebida. Todos são pessoas sensacionais, e ficamos muito felizes pela oportunidade e fazer a travessia com vocês. Muito obrigado em nome de todos, de coração!
Nossa volta foi tranquila. Pegamos um coletivo que nos deixou na Rodoviaria de Terê às 15:05, justamente na hora que estava saindo um onibus para Petrô. Lá vai a moçada com carqueira nas costas correndo e pulando na frente do ônibus para pará-lo. hehehe
Chegamos na rodoviária de Petropolis, aonde estava o carro, tomamos um banho e partimos por volta de 18:45 horas. A viagem foi tranquila, e 23 horas já estávamos chegando na capital Mineira. Bom demais.
(...)
Quando programarem o próximo desafio, podem contar com a gente!!!!
Grande abraÇO
Até a próxima

TÚLIO
Boa tarde turma!
Gostaria de agradecer em nome da "mineirada" a oportunidade de vivenciar estes 3 dias espetaculares que foram a travessia Petró-Terê, simplesmente demais!!! Aproveito também para avisar que agora estou cadastrado no grupo e estarei de olho em futuras travessias. =D
Um agradecimento especial ao Sandro pelo convite feito ao Bruno e este repassado a mim. Fica convite para realizarmos travessias em solos mineiros, tem muita coisa boa aqui!
Um forte abraço à todos!

GERALDO
Fala galera... (...) Gostaria de agradecer muito a vocês em especial ao Sun pela acolhida e atenção nestes 3 dias, a travessia foi “Show”, valeu de mais cada gota de suor durante a subida e cada tremida de frio durante a noite. O visual da serra ajuda muito mas a companhia de vocês foi fundamental. Já estou com vontade de fazer de novo, final do ano tem mais??? (...) Foi tudo perfeito, inclusive nossa volta; nem se tivesse marcado chegaríamos na rodoviária tão na hora da saída do ônibus.
(...) quando tiver a próxima to dentro
Forte abraço!

12 de out. de 2010

BICO DO PAPAGAIO E SERRILHA - 26 de junho de 2010


A última trilha-treino da camelada antes da travessia Petrópolis-Teresópolis 2010, num dos mais clássicos caminhos do Parque Nacional da Tijuca. As fotos foram retiradas do álbum do George. Segue o relato resumido do Alberto (Mestre):

"Queridos amigos

É sempre uma grande alegria fazer excursões com os amigos dos Camelos.

Foi mais uma excursão maravilhosa.

O reencontro com o querido Arcanjo.

O retorno triunfal do Sandrão (cada vez mais fofa. rsrsrs).

A companhia sempre amiga do Fábio e o Debut do Léo (enteado do Fábio), que tirou até onda na descida do Papagaio perguntando se o Fábio precisava de ajuda. É mole? Acaba de entrar no ônibus e ....

É isso aí amigos. Vamos animar, que oportunidades sempre haverão para irmos para as trilhas e, para variar, falarmos mal de quem não foi. kkkkk
"


8 de out. de 2010

MIRANTE DO INFERNO – 20 E 21 DE MARÇO DE 2010

Por Beto (OTEB)

Quase um mês antes do previsto, no dia 26 de fevereiro, o Alberto fez a primeira chamada para cumprirmos o cronograma dos Camelos e irmos a um dos mais lindos mirantes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos: o Mirante do Inferno. É o melhor lugar para apreciar a linda Agulha do Diabo, que na época havia sido recentemente eleita como uma das 15 melhores escaladas do mundo.

O mirante havia se transformado em uma obsessão para mim. Passei quase um ano “garimpando” na Internet tudo o que havia a respeito (a história, a descrição do caminho, impressões dos que foram lá, etc). Fiz um verdadeiro mapa mental de como seria essa excursão e, durante todo esse tempo, imaginei-me fazendo o caminho com meus amigos.

No dia 9 de março, 11 dias antes da subida, a lista de confirmados para a subida era: eu, Alberto, Dinho, Fábio “muito doidooo”, Viviane e George, com a possibilidade da ida do Léo “montanha” e do Bernardo apenas para um encontro no Abrigo 4 após a trilha.

Três dias depois, em 12 de março, a lista de confirmados já mudara: agora iríamos eu, Alberto, Dinho, Fábio “muito doidooo”, Luciano (um gaúcho amigo do Fábio doido) e talvez o Léo (filho da Viviane). George teve problemas na coluna e vetou sua ida.

Faltando três dias para a excursão, em 17 de março, o Alberto fez o seguinte comunicado:

Caríssimos amigos.Faltam apenas três dias para a nossa abertura oficial da temporada de montanha de 2010, com esta excursão inédita ao Mirante do Inferno e adjacências.Vamos definir a nossa logística para esta excursão?

São 2 (dois) carros que sairão do Rio: O meu - até agora, só vai o Oteb comigo.O do Fábio - até agora, só vai o amigo Gaúcho.O Dinho parece que sai do trabalho às 06h00. Eu posso pegá-lo. (Dá sinal de vida ô careca de Magé). Parece que o Léo e o Bernardo irão mais tarde e nos encontrarão no Sino.E o restante do pessoal, não se manifesta?

Vamos lá galera, não percam esta oportunidade.De repente eu vou amanhã ou sexta à Teresópolis comprar as entradas antecipadas. O que vocês acham? Assim, poderíamos entrar no Parque com pelo menos uma hora de antecedência.

Só que fui vítima de uma virose violenta e, na última hora, não pude ir. Na sexta-feira, o Alberto foi, com o Dinho, comprar os ingressos antecipados para apenas quatro camelos: eles dois, mais o Fábio e o Luciano. O tempo ficou nublado no dia da subida, mas tudo transcorreu bem. Dias depois da aventura, o Alberto deu um depoimento fidedigno do que foi essa subida, ao responder uma mensagem do George:

(GEORGE) Olá gente. Hoje cheguei com uma certa expectativa de olhar o e-mail e ver como foi a ida ao Mirante do Inferno/Pedra do Sino. Olhei aqui no e-mail, olhei no blog e nada. Por isso as perguntas que eu faço são as seguintes:

1) Estão vivos e bem?
Alberto: Todos estamos muito bem, porém quebrados, já que foi a primeira trilha pesada do ano e o ferrugem era grande. Mas foi maravilhoso todo o passeio.

2) Quem afinal foi?
Alberto: Alberto, Dinho, Fábio e Luciano ( o amigo de Porto Alegre).

3) Dá para fazer um resumo antes de colocar o relato?
Alberto: Resumo: Subimos as 07h10min, com tempo bom e ritmo cadenciado. Achamos a trilha do mirante sem dificuldades, mas apenas eu e Dinho seguimos. Os outros dois estavam muito cansados e foram direto para o abrigo 4. A trilha para o Mirante do Inferno é espetacular e muito técnica, devido às dificuldades. Deixamos as cargueiras escondidas na mata e seguimos leves. Caso contrário, teríamos grandes problemas. A Agulha do Diabo estava encoberta devido à neblina, porém, de repente, caprichosamente a neblina foi se dissipando e aquele colosso de pedra se abriu para nós, mostrando toda a sua beleza. ESPETACULAR!!!!!!!!

No mais, foi muito bate papo maneiro no abrigo, muita comida e novos amigos conquistados.Não fomos ver o nascer do sol, pois estava chovendo fraco de madrugada e não veríamos nada.Nos confraternizamos pela manhã, com os demais montanhistas que estavam lá (eram poucos).

Tomamos um supercafé da manhã no abrigo (todos juntos) e depois fomos no Sino. Muito vento e neblina, mas foi bom. Começamos a descida as 11:00h e fizemos todo o trajeto de volta em 3:20h, chegando lá na barragem às 14:20h.Depois fomos saborear uma deliciosa picanha na chapa lá na entrada de Guapimirim (minha terra) e fomos embora, de barriga cheia e muitas lembranças boas.

OBS: Claro que falamos mau de TODOS os que não foram. hehehehehehehehehe

4) Cadê as fotos?
Alberto: Um dia o Fábio e o Dinho colocarão, quem sabe, pois eu não levei máquina. Fizemos algumas filmagens e o Fábio fará um pequeno vídeo, que deve colocar no You Tube até 2012.

Abraço e fiquem na paz
Alberto: Para todos vocês também. E tomem vergonha na cara e vão nas próximas...