Praias Selvagens 21/05/2010

Segue relato do nosso amigo Beto.

- "Beto, vamos nas praias selvagens em Guaratiba?"

O convite do Léo, naquele momento, modificou todos os meus planos para o feriado. Eu estava prestes a sair de casa em direção ao Morro da Urca, e teria de voltar cedo para ir a um enterro (!) de uma pessoa que eu mal conhecia na parte da tarde. Entre ir sozinho ao Morro da Urca e depois ir a um enterro, ou sair invadindo Guaratiba com meus amigos Léo, Dinho e Bernardo, o que vocês acham que escolhi?

Cerca de 40 minutos depois, o Bernardo parava sua picape estalando de nova na saída da Ilha do Governador, me "resgatava" e fomos direto ao outro extremo do Rio, cruzando toda a cidade em uma diagonal. Colocamos o papo em dia (há uns seis meses que não via esse povo!) e, depois de algumas pequenas retenções no trânsito, chegamos em Guaratiba por volta das 11h00. Demoramos mais uns 20 minutos para conseguir estacionar e finalmente estávamos livres para fazer a trilha.

Porém, o Bernardo estava com uma fome enorme e daí fizemos o "sacrifício" de devorar uma moqueca de tambaqui com molho de camarão e pirão apimentado (além de batatas fritas) antes da trilha, num restaurante em frente à praia de Guaratiba. Comida simples e deliciosa, companhia insuperável, só faltava então ir para as praias selvagens. E ainda mantivemos a fama de "trilheiros gastronômicos", hehe.

O sol estava escaldante, mas a perspectiva de mergulhar nas praias em poucos minutos era nossa principal motivação. Algumas barreiras haviam caído no caminho, fruto das chuvas que castigaram o Rio recentemente. Depois de alguns minutos, já tínhamos a visão da Pedra da Tartaruga. Como já havíamos começado a trilha mais tarde do que esperávamos, nosso plano inicial de ir também na praia do Meio foi abortado, e decidimos subir somente a Pedra da Tartaruga e, em seguida, ficar na primeira praia do caminho.

Com o sol inclemente que fazia, resolvi ficar descansando na subida (tinha levado um esporro do médico na semana passada, sobre os riscos que um hipertenso eventual teria se ficasse se expondo ao calor excessivo). Léo, Bernardo e Dinho subiram ao cume, enquanto fiquei na sombra apreciando o visual da prainha de pedras pretas (vulcânicas?) que fica perto da trilha para a Tartaruga.

Alguns minutos depois, descemos para a praia e demos nosso merecido mergulho. A água estava com a temperatura simplesmente PERFEITA, apesar de alguma sujeira (folhas e plásticos). Infelizmente, foi fácil constatar que os frequentadores habituais daquelas praias magníficas continuam PORCOS e MAL EDUCADOS, e os mutirões de limpeza terão de continuar mesmo por muito tempo para dar vazão à imundície dessa galera, formada sobretudo por adolescentes. Tudo bem que algumas DAS adolescentes eram maravilhosas, mas isso não livra a cara delas, hehehe.

Depois de cumprir nosso compromisso com o prazer na praia, voltamos com a sensação de termos aproveitado muito bem nosso feriado. Ficamos de retornar em junho, quando o Léo planeja trazer sua namorada paulista para conhecer as praias selvagens de Guaratiba. Eu tô nessa, e espero que a camelada também compareça em peso ao piquenique–almoço que idealizamos, hehehe.

E assim acabou mais um dia perfeito com os amigos. Beijos e abraços em todos camelaadaaaaaaaa!!

Abraços.
Léo Montanha.